Biomonitoramento avalia qualidade do ar
Aluna de mestrado desenvolve experimento com base no método “Moss Bag”
26/08/2010 - 20h00
Divulgação
IPATINGA – A aluna de mestrado do curso de Engenharia Industrial da Unileste-MG, Adriana Rocha de Souza Drumond, está desenvolvendo um experimento com base no método “Moss Bag” (saco de musgo) para o biomonitoramento de metais de poluição atmosférica em Ipatinga.
O princípio fundamental do estudo, conforme a acadêmica, é a exposição de saquinhos de musgo que servem como acumuladores de poluentes durante um determinado período. Posteriormente, o musgo sofre uma análise química para determinar o conteúdo de poluentes em comparação com as amostras que não foram expostas.
A planta mais usada no monitoramento é o Sphagnum, devido as suas características anatômicas e fisiológicas que facilitam a acumulação dos poluentes e pelo fato de estarem intimamente ligados com as condições atmosféricas.
“Foram escolhidos 15 pontos de amostragens a partir do inventário de emissões atmosféricas da Usiminas e outras 24 empresas e vias de tráfego urbano mais significativo. São pontos próximos a locais candidatos a sediar estações de monitoramento e locais mais distantes e com menor fluxo de veículos”, explica a aluna. Entre os pontos escolhidos está um canteiro central localizado na avenida Minas Geras, bairro Caçula.
Uns dos objetivos da experiência, conforme Adriana, é avaliar a qualidade do ar de Ipatinga comparando os valores máximos permitidos para a concentração dos metais e oferecer subsídios aos órgãos governamentais locais para estudos de ocorrência de doenças respiratórias a partir da identificação da origem e o metal mais presente na região em diferentes locais e épocas do ano.
Para eliminar ao máximo as variações entre os diversos locais de medição, os saquinhos de musgos foram colocados em suportes de madeira reflorestada, uma cruzeta fixada numa base de dois metros de altura, em cujas pontas foram amarrados os saquinhos com linha de náilon.
O material vegetal usado no método “Moss Bag” foi coletado em Cananéia (SP), numa área de preservação onde a extração do musgo é autorizada. A região onde foi recolhido o material é protegida de emissões de poluentes atmosféricos.
Análise
As exposições mensais do biomonitoramento “Moss Bag” acontecerão na estação seca e chuvosa, a fim de comparar a qualidade do ar e o registro de suas oscilações.
Esclarecimento
Diferentemente do que foi publicado na edição de quarta-feira (25), o assunto abordado na chamada de primeira página e na página 13 do DIÁRIO DO AÇO, sobre o trabalho de biomonitoramento biológico do ar, pertence à aluna de mestrado do curso de Engenharia Industrial Adriana Rocha de Souza Drumond.
O crédito dado ao ex-aluno de mestrado do mesmo curso, Alex Aderson Costa, ocorreu por um desencontro de informações junto à assessoria de Comunicação do Unileste-MG, haja vista que Alex desenvolveu no passado pesquisa semelhante à publicada nesta edição, porém de abrangência regional.
O crédito dado ao ex-aluno de mestrado do mesmo curso, Alex Aderson Costa, ocorreu por um desencontro de informações junto à assessoria de Comunicação do Unileste-MG, haja vista que Alex desenvolveu no passado pesquisa semelhante à publicada nesta edição, porém de abrangência regional.
Os musgos servem para detectar poluentes do ar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário